sábado, 12 de junho de 2010

O tempo...

O tempo, este génio que nos consome a existência, a cada segundo, a cada minuto, a cada hora, a cada dia! O tempo, o tic-tac aterrorizador da passagem da vida, que desaparece tão rapidamente como veio! O tempo, aquele bocado de tempo entre o primeiro choro e o último suspiro! O tempo, o tempo, o tempo... Olhamos para trás e tudo o que vemos é sombra do que fomos. Aquela criança, de olhos redondos e inocentes, sem preocupações, a brincar na rua durante o dia, a dormir profundamente durante a noite, e depois o dia outra vez, e depois a noite, e dia, e noite, dia, noite, dia, noite, dia, noite, dia, noite... AAAAAAH! Pudesse eu libertar-me deste monstro que me arrasta para o fim inevitável, pudesse eu levar ao pulso um relógio parado e desfrutar eternamente da essência daquela criança, de olhos redondos e inocentes...

fotografia: RobertoTerra

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